terça-feira, 4 de maio de 2010

Enjoo na gravidez pode ser genético

Se sua mãe teve enjoo, você tem três vezes mais chances de ter esse desconforto também. Não dá para evitar, mas existem muitas maneiras de amenizar os sintomas. Confira algumas dicas práticas.

Você sabe bem como é comum sentir desconfortos no começo da gestação, principalmente enjoos fortes. Eles estão ligados ao hormônio HCG, que ajuda os ovários a produzir progesterona e estrógeno durante o primeiro trimestre. Além dessa relação, pesquisadores do Instituto de Saúde Pública, da Noruega, descobriram que o enjoo matinal pode ser genético. Eles analisaram cerca de 550 mil nascimentos registrados no país entre 1967 e 2006 e perceberam que as filhas de mães que sofreram enjoos na gravidez têm três vezes mais chances de enjoar do que as filhas de mães que não enjoaram durante a gestação. Os cientistas afirmam que os outros fatores ambientais compartilhados por mães e filhas, como a alimentação, também podem influenciar.
Não há nada que você possa fazer para evitar, mas há algumas dicas para amenizar o desconforto:
O mal-estar geralmente aparece entre o segundo e o terceiro mês, com mais intensidade durante as manhãs. “A grávida acorda enjoada porque fica muito tempo sem comer durante a noite – e não pode ficar em jejum. Por isso, quando acordar, tome café da manhã antes de escovar os dentes, porque a água fria aumenta o enjoo”, diz Edílson.
Outra dica é comer várias vezes por dia em poucas quantidades. Comer uma fruta no intervalo das refeições ajuda a amenizar o mal-estar. “É importante evitar alimentos pesados, como fritura, ou os muito temperados e de difícil digestão”, afirma o especialista.



Confira as melhores frutas para você comer entre as refeições:

Frutas indicadas: abacaxi, kiwi, laranja, limão e água-de-coco.

Frutas contraindicadas: banana, manga, abacate, fruta-do-conde, graviola e pêssego.

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