quinta-feira, 4 de março de 2010

Calendário Vacinas

Recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria - 2009




Idade Vacina Doses Doenças que imuniza

Ao nascer BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose

Hepatite B 1ª dose Hepatite B

1 mês Hepatite B 2ª dose Hepatite B

2 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 1ª dose Diarréia e desidratação causada por rotavírus

Antipneumocócica Conjugada Heptavalente (*) 1ª dose Meningite pneumocócica, pneumonia, sinusite

3 meses Antimeningocócica C Conjugada (*) 1ª dose Meningite Meningocócica C

4 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) 2ª dose Diarréia e desidratação causada por rotavírus

Antipneumocócica Conjugada Heptavalente (*) 2ª dose Meningite pneumocócica, pneumonia, sinusite

5 meses Antimeningocócica C Conjugada (*) 2ª dose Meningite Meningocócica C

6 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)

Hepatite B 3ª dose Hepatite B

Antipneumocócica Conjugada Heptavalente (*) 3ª dose Meningite pneumocócica, pneumonia, sinusite

Influenza (*) 1ª dose Gripe

7 meses Influenza (*) 2ª dose Gripe

9 meses Febre amarela dose única Febre amarela

12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba

Hepatite A (*) 1ª dose Hepatite do tipo A

Varicela (*) 1ª dose Catapora

15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite (paralisia infantil)

DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

Antipneumocócica Conjugada Heptavalente (*) reforço Meningite pneumocócica, pneumonia, sinusite

18 meses Hepatite A (*) 2ª dose Hepatite do tipo A

2 anos Influenza (*) reforço Gripe

3 anos Influenza (*) reforço Gripe

4 anos Influenza (*) reforço Gripe

5 anos Influenza (*) reforço Gripe

4 - 6 anos DTP (tríplice bacteriana) 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche

SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba



(*) Não disponível na rede pública

Higiene Bucal do Bebê



Além das indiscutíveis propriedades físicas, nutricionais e psicológicas do leite materno, a amamentação é importante para a saúde bucal do bebê. Mamando no peito, o bebê respira pelo nariz e é obrigado a morder, avançar e retrair a mandíbula. Isso propicia o correto desenvolvimento muscular e esquelético da face, possibilitando a obtenção de uma boa oclusão dentária.



Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos de leite. Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6 meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros molares decíduos, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem creme dental ou com um creme dental sem flúor. O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir completamente o seu excesso.



A cárie é uma doença transmissível. O Streptococcus mutans, bactéria causadora da cárie, pode ser transmitido da mãe para o filho pelo contato direto. Por isso, não se deve soprar a comida do bebê nem experimentá-la com o talher dele, pois é possível transmitir a ele essas bactérias.



A primeira visita ao dentista deve ser feita ainda na gestação. O ideal é que a mãe faça uma consulta para receber as orientações necessárias para manter a correta saúde bucal do seu filho. Independentemente da consulta da gestação ter sido realizada, a primeira consulta do bebê deve ser por volta dos 6 meses, coincidindo com o nascimento do primeiro dente decíduo. Preferencialmente, a consulta deve ser realizada com o odontopediatra, pois é ele o profissional habilitado a fazer esse primeiro atendimento.



A cárie de mamadeira é uma cárie de desenvolvimento rápido (aguda), que provoca dor e dificuldade de alimentação, determinando perda de peso e de estatura. É provocada pela ingestão de líquidos açucarados na mamadeira, principalmente durante a noite, sem que seja feita a higiene bucal posterior.



Quando for trocar a mamadeira pelo copo, e houver preocupação de o bebê não tomar mais leite a mãe deve ter alguns cuidados.Todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo. Antes de remover a mamadeira, é necessário ter certeza de que seu filho sabe e gosta de tomar líquidos no copo. Para isso, primeiramente substitua apenas uma mamadeira pelo copo (geralmente, inicia-se pela mamadeira da tarde). Quando perceber que seu filho está tomando todos os 250 ml anteriormente oferecidos na madeira, no copo, substitua a mamadeira da manhã. No momento em que ele estiver ingerindo 500 ml de leite por dia no copo, a mamadeira da noite deverá ser substituída. Esse processo pode durar de 2 a 6 meses, dependendo da criança, por isso, o ideal é que ele seja iniciado um pouco antes dos 2 anos de idade. Para facilitar o processo, pode-se usar os copos com tampa, também chamados de copos de transição.



Para remover a chupeta, deve-se reduzir o seu uso a cada dia. Comece utilizando-a moderadamente, somente quando a criança estiver adormecendo. Quando a criança dormir, lentamente, remova a chupeta da boca e guarde-a. Nunca deixe a chupeta em correntes penduradas no pescoço ou ao alcance da criança. É a mãe que deve administrar as horas de uso, e não a criança. Assim, cada dia ela usará a chupeta um pouco menos até reduzir completamente o seu uso, o que deve ocorrer por volta dos 2 anos de idade.



Dr. Caio Racy