domingo, 2 de maio de 2010

Como cuidar dos Pés

A maioria das pessoas tem a sorte de nascer com os pés saudáveis, mas à medida que vai envelhecendo (às vezes, nem precisa chegar a tanto!) desenvolvendo algum problema nos pés. O pior é que estas doenças são induzidas por nós mesmos, sobretudo pelo uso dos sapatos da moda, que maltratam nossos pés durante anos.

Em geral, os pés são a parte mais negligenciados do corpo, mas este é o momento de aprender a cuidar deles. Além da aparência deles melhorar, você também irá sentir-se muito mais saudável. Se você se lembrar que cada parte do pé representa uma área do corpo em miniatura, começará a ver calos, os inchaços e os pés-de-atleta de outra maneira. O pé-de-atleta que está entre o segundo e o terceiro dedo está afetando seus olhos? O calo na ponta do quarto dedo apareceu ali antes de você sentir aquela dor de dente? Não surpreende que você ande com o pescoço muito rígido – olhe só aquela mancha vermelha na base do dedão… Agora, você já deve ter percebido que seus pés também precisam de atenção e consideração.
Dícas para cuidar dos pés
Lave os pés diariamente para remover as bactérias e seque-os bem, em especial entre os dedos. Assim, estará impedindo doenças provocadas por fungos, como o pé-de-atleta, além de eliminar o mau cheiro. Você também pode adicionar algumas gotas de óleo essencial puro à água em que lava os pés: use seis gotas de óleo em uma bacia de água quente antes de mergulhar os pés e deixe-os de molho por 10 a 15 minutos.

Experimente as receitas abaixo. Todos os ingredientes listados abaixo constituem óleos essenciais.

PÉ-DE-ATLETA
3 gotas de lavanda

3 gotas de mirra

ESTÍMULO IMUNOLÓGICO
3 gotas de limão

3 gotas de tea tree

CANSAÇO E INCHAÇO NOS PÉS:

3 gotas de camomila

3 gotas de lavanda

RECUPERAÇÃO APÓS UM DIA LONGO E CANSATIVO

2 gotas de lavanda

2 gotas de hortelã

2 gotas de alecrim

ESTÍMULO DA CIRCULAÇÃO

2 gotas de gerânio

2 gotas de pimenta-do-reino

2 gotas de tangerina

PÉS RACHADOS OU RESSECADOS
3 gotas de benjoim

3 gotas de patchuli

CREME REFRESCANTE PARA OS PÉS

Adicione a 30 g de creme:

7 gotas de hortelã

CREME PARA PÉS RACHADOS

Adicione a 3 g de creme:

3 gotas de benjoim

2 gotas de mirra

2 gotas de patchuli



Lembre-se:

- Caminhe descalço sempre que possível. Os pés não gostam de ficar fechados dentro dos sapatos o tempo todo. Isso também ajuda a evitar as deformidades.

- Corte as unhas bem retas para impedir que elas encravem.

- Use uma pedra-pome nas áreas mais secas para remover a pele morta e evitar acúmulo.

- Massageie os pés regularmente com cremes puros e orgânicos. Você também pode usar um óleo essencial de alta qualidade, por causa de suas qualidades terapêuticas. Evite produtos químicos em spray.

- Tire os sapatos no fim-de-semana e caminhe descalço pela grama ou na areia. Dessa forma, você se sentirá mais motivado e feliz.

- Fuja das meias de fibra sintéticas, como as de naylon, que fazem os pés transpirar. Use apenas meias de algodão e lã.

- Exercite os pés regularmente para que seu corpo esteja sempre saudável e flexível.

Acompanhamento pré-natal garante gravidez mais segura

Exames podem evitar problemas de saúde para mães e bebês. SUS oferece consultas, vacinas e outros benefícios
Durante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. As consultas e exames permitem identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê.
Segundo a técnica da Coordenação da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. “Isso é muito importante para a tranqüilidade da gestante sobre o que está acontecendo com seu corpo e com a saúde de seu bebê“, reforça Daphne. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.
Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. “As reuniões são montadas para que as mulheres possam discutir e compartilhar as suas dúvidas e dificuldades. Elas podem perceber que alguns de seus problemas também são enfrentados por suas companheiras de grupo”, afirma Daphne Rattner.
Atendimento – O Ministério da Saúde lançou a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, em que se busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, com humanização. Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica freqüente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, como por exemplo, o odontológico.
A Coordenação da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde preocupa-se com a qualidade da atenção ao pré-natal, atribuição principalmente das secretarias municipais de saúde. “Periodicamente, são enviadas aos profissionais do SUS as atualizações sobre as normas técnicas do atendimento pré-natal“, explica Daphne Rattner.
Acompanhamento contribui para reduzir mortalidade
O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80. Desde então, muitos projetos ligados à saúde feminina foram consolidados, com enfoque na atenção ao pré-natal. A melhora na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, poderão ter impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal.
Em 8 de março de 2004, o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em parceria com os estados, os municípios e a sociedade civil. Esse processo foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma experiência modelo para outros países em redução da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, ocorreu uma queda de 8,7% da mortalidade infantil – em crianças com até 1 ano de idade – e de 7,3% da mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida.
As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) constituem a décima causa de mortes em mulheres. Com um acompanhamento pré-natal e atenção ao parto adequados, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes.



Agência Saúde

Socialização infantil fora do ambiente familiar

Durante o processo de socialização na família, a criança começa a se dar conta que não é o centro do universo e que há regras para uma convivência saudável, que precisam ser obedecidas e respeitadas. É com os pais que ouve os primeiros ¨nãos¨ e aprende a obedecer, seja para impedir que se machuque ou por não poder satisfazer seus desejos mais imediatos.
Dentre os meios que favorecem e auxiliam a vida social da criança fora do lar, certamente a escola ou equivalente é a mais importante, por ser uma sociedade em miniatura.
Para a criança significa se aventurar num mundo completamente novo, longe dos pais e dos irmãos, tendo que se adaptar a novas regras, limites e horários, muitas vezes mais rígidos.
Se os pais escolheram uma instituição educativa dentro da comunidade em que vivem, provavelmente os valores morais e sociais serão semelhantes aos que eles adotam, facilitando o entrosamento infantil no novo grupo social.
A criança formará novas amizades, influenciando e sendo influenciada por elas, adquirirá maior autonomia e novos hábitos, aprenderá a assumir algumas responsabilidades por seus atos, de acordo com a fase em que se encontra. Por exemplo: se ainda usa fralda é bem capaz de deixar de usá-la porque observou seu amiguinho se utilizando normalmente do sanitário: ou deixar a mamadeira para se utilizar de copo e assim por diante. Provavelmente também falará mais cedo, aprenderá a compartilhar suas coisas..
Mas não imitará apenas comportamentos e atitudes positivos. Conflitos entre aquilo que os pais ensinaram e o que aprendeu com seus amiguinhos, podem surgir. Cabe aos pais orientar seus filhos do que é ou não conveniente encorajar e manter e diferenciar o certo do errado, já que é função parental.
No ambiente escolar a criança também terá contato com as diferenças culturais, sociais, econômicas, de raça, credo, opiniões e pontos de vista, possivelmente pela primeira vez, o que oferece oportunidade para o professor semear respeito, compreensão, tolerância e inclusão.
Não são todas as crianças que são aceitas pelo grupo, mas elas acabam elegendo um grupo menor e homogêneo para interagir com mais facilidade.
Apesar de o professor ser uma figura de autoridade, os pais não devem pensar que é da responsabilidade dele ou da instituição, a educação de seu filho. A educação familiar, como o próprio nome sugere, é função da família. Obviamente que o professor procura estabelecer ordem, disciplina, cobra obediência, evita que as crianças se machuquem, fortalece as regras morais e sociais conforme os eventos se sucedem no grupo, além de ministrar habilidades escolares.
As crianças iniciam a socialização fora do lar cada vez mais cedo. De qualquer forma, dependem exclusivamente de uma boa preparação feita pelos pais, para que não entrem em choque com a nova realidade e não se sintam rejeitadas e abandonadas pelas pessoas que mais ama e necessita.
Não importa o tempo de vida que tenha, os pais devem se utilizar de palavras convenientes à compreensão de seu filho para lhe explicar os motivos pelos quais está colocando-o na escola, creche, berçário ou outra instituição com finalidade semelhante.
Por certo que a criança que obteve uma educação familiar adequada, amorosa e firme, poderá ter uma adaptação social mais amistosa, interagindo com seus pares com muito respeito e companheirismo.